Sempre foi fundamental para o Homem, desde os primórdios, o testemunho de seu pensamento e de sua história. Criou, então, várias técnicas que eternizariam seu testemunho. Desenhos, hieróglifos e ideogramas foram o veículo inicial de seu espírito.
Arte Rupestre
Escrita copta em argila
Papiro Copta
Pergaminho
Rolo
Com o passar do tempo, ao invés de enrolar, dobrava-se o papiro em distâncias pré-determinadas em forma de fole.
No início do século I DC surge, também no Egito Antigo (Copta-em grego), o Códice. Podemos dizer que o Códice é a forma inicial de encadernação que mais se assemelharia àquela utilizada hoje. As folhas eram dobradas e reunidas em vários cadernos. Os cadernos eram costurados em cadeia. Os primeiros exemplares não tinham capas. Mas o manuseio fazia com que as primeiras folhas se estragassem com facilidade. Passou-se a prender os cadernos em duas tábuas para protegê-los. Com o tempo, a madeira passou a ser recoberta de couro. O lombo passou a ser recoberto mais tarde para proteger a costura.
Códice Foto: MSU
Todo esse conhecimento foi passado ao Ocidente. Durante séculos coube aos monges copistas todo o trabalho artesanal de tratamento das peles, escrita e encadernação de livros. Cada vez mais investiu-se na ornamentação das capas.
Por volta do século XIII os livros ficaram menores e passaram a ser mais facilmente transportados. A maioria continha textos religiosos.
Em 1447, com o surgimento da imprensa, iniciou-se a automatização da impressão. A encadernação ainda era artesanal, mas saiu dos monastérios e foi para as ruas.
Livro - 1500 Foto: MSU
Livro - 1600 Foto: MSU
Livro - 1800 Foto: MSU
Hoje, todo o processo de produção de livros em série, responsável pela popularização da leitura, convive em harmonia com a produção artesanal e artística.
Fontes: -Branco, Z. C. in Encadernação: História e Técnica
-Michigan State University in A Short History of Bookbinding
<staff.lib.msv.edu/alstrom/presentations/bindinghistory.html>
-Atelier Monastique Au Livre Inachevé <www.aulivreinachevé.com>
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